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06-09-2004

U.F.T representa Portugal na República Checa


Artes

Na manhã de Domingo, dia 4, voltou a comitiva troviscalense à cidade termal de Frantiskovy Lazne para uma visita mais detalhada que reforçou a nossa impressão inicial de maravilhada admiração. UM ESPECTÁCULO DE COR, ALEGRIA E CONVIVÊNCIA Após o almoço, pelas quinze horas, começou a concentração de todas as bandas participantes no campo de futebol de Cheb para o desfile e breve actuação de todas as vinte e nove bandas participantes no festival. Imagine-se o Estádio Municipal de Oliveira do Bairro, todo embandeirado e com as bancadas repletas – as entradas eram a pagar cerca de três euros por pessoa – perante as quais foram desfilando ou evoluindo de forma mais elaborada todas as bandas presentes. A banda do Troviscal foi, desta vez, a última banda estrangeira a apresentar-se, antes, apenas, de uma banda enorme, composta por todos os ex-membros da banda local. Mais uma vez, foi a banda portuguesa fortemente aplaudida pela assistência e pelos elementos das outras formações, sendo de destacar o companheirismo de espanhóis, finlandeses e gregos. Foi um espectáculo de cor, alegria e convivência, que não se esquece facilmente, tanto mais que, em Portugal, nem com entradas gratuitas as pessoas saíam de suas casas numa tarde de domingo, com sol – coisa rara na República Checa – para assistir, durante mais de três horas, a um espectáculo desta natureza e aplaudir formações de tão variadas proveniências, estilos, e uniformes: desde os franceses, com uniformes iguais aos da guarda inglesa da rainha, aos cipriotas gregos com uniformes vermelhos do exército inglês, passando por irlandeses de sedosos uniformes amarelos de capa e chapéu largo emplumado de mosqueteiro, ou de antigos países de Leste, com uniformes do tipo exército soviético, até aos fatos pretos dos espanhóis e gregos, ou os azuis escuros dos portugueses, ou, mesmo, a simples calça preta e camisa branca, da improvisada banda russa. Notável a jovem formação dinamarquesa, inteiramente feminina, em que não havia um movimento que não fosse uniformizado, desde o segurar dos instrumentos e evolução no terreno, até ao arrumar de todos os apetrechos, acabada já a actuação. DESFILE DE DESPEDIDA Acabada a actuação, e após uma breve passagem pelo imenso Mercado do Dragão, um pequeno reino chinês em plena Europa Central, seguiu-se o jantar, e a concentração de todas as formações para o desfile de despedida e cerimónia de encerramento na praça do município, exactamente à hora em que, em Portugal, decorria a final do Euro 2004. Curiosa foi a coincidência de se encontrarem juntas no desfile a Banda grega e a portuguesa, que, enquanto foi possível, rivalizaram em gritos de incitamento, quais claques organizadas que se encontrassem em pleno palco da final: primeiro alternadamente, cantando, tocando e acenando bandeiras e cachecóis – uma vez até foi tocada A Portuguesa – depois, todos ao mesmo tempo, tentando suplantar-se mutuamente. Começada a cerimónia, que consistiu nos habituais pequenos discursos de circunstância, antecedidos do Hino da Europa (do final da 9ª Sinfonia de Beethoven) e seguidos pelo hino do festival, Fly Flags Fly (Bandeiras ao Vento) sobreveio uma chuva miudinha que teimosamente caiu até final, mas que, embora arrefecendo um pouco mais os corações dos portugueses, já de si frios pelo resultado negativo que se verificava na final do Euro, não afastou nenhuma das milhares de pessoas que enchiam na totalidade o recinto. De louvar sem dúvida a estoicidade mais uma vez demonstrada pelos jovens elementos da Banda do Troviscal, que, desejando compreensível estar em frente da televisão, seguindo o histórico jogo, suportaram, sem um queixume, os desconfortáveis imperativos do programa. insignificante ajuda E assim terminou uma participação num fórum internacional que fica a constituir um novo marco na história da nossa vila e concelho, para não falar da, ainda breve, mas já recheadíssima, história da União Filarmónica do Troviscal. A direcção da UFT deseja agradecer todos os apoios, tanto os autárquicos como privados que permitiram esta onerosa deslocação, que, no entanto, foi suportada em mais de 60% por dinheiros próprios, amealhados ao longo de alguns anos. É importante que isto se saiba e se constate que a Banda do Troviscal não depende inteiramente das instituições autárquicas ou nacionais – estas últimas, infelizmente, com tão modesta, para não dizer insignificante ajuda. Um exemplo gritante: o IPJ (Instituto Português da Juventude (?)) não teve ou cêntimo para dar à UFT, a uma banda constituída por 100% de jovens (abaixo dos 30 anos) incluindo o maestro, para participar num festival de Bandas Juvenis (FIJO Cheb 2004), a que só faltou Malta, de entre os 25 países da União Europeia, por não ter conseguido juntar apoios suficientes. Juntar-se-lhe-ia Portugal se a UFT não dispusesse de meios próprios e ficasse à espera de apoios. A nossa embaixadora em Praga, que como já dissemos, fez quatrocentos quilómetros para nos visitar em Cheb e que teve palavras sinceras de reconhecimento e incentivo que jamais esqueceremos, também mais não pôde dar do que um apoio simbólico. À Câmara Municipal, que, acedendo a um convite da sua congénere checa para se fazer representar em Cheb, suportou a deslocação da senhora vereadora, Dr.ª Leontina Novo, e à própria, pelos incómodos que teve de suportar e todo o apoio e colaboração que durante toda a viagem e estadia generosamente prestou à UFT, os nossos sinceros agradecimentos. H.C. (III e última parte)

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